segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Luna, a menina que queria ser fada

Era uma vez uma menina de 5 anos que tinha um grande sonho: ser uma fada. Desejava ter asas para voar, conhecer e viver no mundo mágicos das fadas e ter uma varinha de condão.
Muitas eram as vezes que Luna nõ dava muita atenção ao seu irmãozinho mais novo ou prestava atenção aos seus pais ou sentia prazer em brincar com seus brinquedos, brincar com seus amigos... sua cabeça estava sempre imaginando mil coisas que poderia fazer se fosse uma fada.
Em seu aniversário de 6 anos, Luna antes de assoprar as velinhas fez um pedido forte e alto de se tornar uma fada. Todos acharam muito engraçado aquele pedido.
Quando chegou a noite e ela adormeceu, não viu que havia uma estrela muito brilhante e grande bem em frente a sua janela. De repente aquela estrela começou a se aproximar, se aproximar, se aproximar e entrou em seu quarto, se transfomando em uma linda fada. A fada se aproximou da cama de Luna, deu um beijo em sua testa e sorridentemente apontou sua varinha e soltou uma mágica - Plin!!! Luna ficou com asas de fada e acordou com tudo aquilo. Se encantou com aquela linda fada, que lhe falou:
- Luna, bem vinda ao mundo das fadas. A partir de hoje você é uma de nós.
- Uma de nós? Então existem outras? - falou encantada Luna.
- Sim, a partir de hoje você não mais pertence a este mundo, mas viverá conosco lá em Cristalmontte.
Luna abriu um sorrisão e já estava voando na direção da janela quando resolveu olhar para trás para ver o irmãozinho que dormir. Teve uma dúvida:
- Eu posso voltar para ver meus pais e meu irmãozinho quando quiser?
Ao que a fada respondeu:
- Não, Luna. Você fez uma escolha. Não pode pertencer a dois mundos diferentes. Você deixará para trás essa sua vida para viver outra.
Luna ficou um pouco receosa, mas resolveu seguir a realização de seu grande sonho.
Cristalmontte era um planeta próximo da Terra, mas era invisível, existia em uma dimensão paralela. Tudo era lindo, as cores eram muito fortes, o cheiro era agradabilíssimo... Conheceu as outras milhares de fadas, cada uma mais bonita e simpática do que a outra. Moravam em grandes árvores centenares, cada qual em sua casinha confortável e bonita.
Luna estava ótima e meses já haviam se passado. A saudade começou a apertar mais e mais até que chegou um dia que ela rsolveu conversar com a rainha das fadas.
- Minha querida, não há caminho de volta. Não está feliz em estar aqui conosco?
- Estou feliz em estar aqui sim, mas no meu peito há um buraco deixado pela saudade da minha mãezinha, meu pai e meu irmão. Na verdade, sinto falta de tudo. Tudo que não valorizei enquanto morava lá na Terra.
A fada sorriu  e a olhou com muito carinho e compreensão e respondeu:
- Não há caminho de volta, todavia você um dia vai se acostumar.
Luna ficou muito triste porque realmente queria muito estar com as pessoas que ela tanto amava. Sentou-se ao lado do rio, na grama verde e macia e uma angústia tomou conta dela, que começou a chorar.
De repente, levou um susto e quando percebeu estava em sua cama e aí percebeu que estivera dormindo. Tudo não passou de um sonho, quase quase um pesadelo. Já era de manhã e Luna não pensou duas vezes: foi para o quarto dos pais se jogou na cama entre eles e deu muitos beijinhos. Mais tarde quando seu irmao acordou, ela o abraçou muito. A partir daquele dia não ia mais desperdiçar tempo algum se isolando em seus pensamentos e sonhos, ia reservar a maior parte do tempo para as coisas que a rodeavam: seus pais, irmão, familiares, amigos, seus brinquedos, sua escola, seja lá o que pertencesse à sua realidade exterior.
E acabou com seus desejos e sonhos? Não... apenas não os deixou ficarem mais importantes do que o mundo  ao seu redor.

domingo, 21 de agosto de 2011

História para se dormir rapidinho

Quantas vezes colocamos nosso filho para dormir, ele pede uma história, mas estamos tão cansados e com sono que fica difícil criar algo interessante e que faça com que a criança durma antes da gente.
Criei uma historinha que já experimentei algumas dezenas de vezes, apenas modificando personagens e cenários e dá super certo! Minha filha com 3 anos não resiste e dorme bem rapidinho... Tem que contar a história em um tom de voz bem baixo, suave e devagar. Façam bom proveito:
Era uma vez um pássaro pequeno, vermelho, muito bonito. Ele estava cansado de morar naquele lado da floresta, de ver as mesmas árvores, de cantar com os mesmos passarinhos, de beber água no mesmo rio, de dormir no mesmo ninho, de fugir dos mesmos predadores, enfim, queria conhecer coisas novas. Decidiu viajar para longe e descobrir o que mais havia nesse planeta tão grande e azul.
Acordou bem cedido, junto com o sol, se despediu das estrelas e da lua, e começou a voar.
Voou alto, bem alto, muito alto, mais alto que as nuvens, bem pertinho do sol.
Continuou voando, voando, voando, voando por muito tempo.
Encontrou outros pássaros voando como ele, pássaros azuis, amarelos, verdes, laranjas, pretos, cinzas, rosas, roxos, marrons, pintadinhos, estampadinhos, todo tipo de pássaro.
Já se sentiu feliz por ver coisas diferentes.
Mas ele voava mais rápido e se afastou dos outros pássaros, ficou sozinho novamente e voou, voou, voou, voou para bem longe, mas decidiu voar mais baixo para poder ver melhor os lugares que ia passando.
Voou perto das árvores, das flores, das casas, das cachoeiras, dos rios, dos animais, de tudo.
Até que um grande predador o viu e começou a segui-lo, querendo come-lo. O pássaro vermelho se assustou e voou mais rápido, fugindo do gavião. Ele voava rápido e o gavião atrás, pronto para captura-lo, mas ele voava mais rápido e voava rápido, mais rápido, subindo e descendo, para o lado e para o outro, para cima e para baixo... o gavião voava também rápido, subia e descia, e voava rápido, rápido, alto e baixo.
Até que finalmente o gavião conseguiu pegar o passarinho vermelho e o fez através de suas garras, grandes, afiadas, terríveis. Levou o passarinho para o chão e se preparou para come-lo, abrindo um bico grande e quando ia comer de uma só vez aquele pequenino ser, eis que aconteceu algo inesperado:
- Jozito? - Perguntou o Gavião, surpreso ao ver o rosto de sua presa.
Jozito abriu os olhos e reconheceu um velho amigo de seu pai, o Sr. Bicoduro, deu um sorrido de alivio e o abraçou.
Jozito explicou para seu amigo o que estava fazendo por ali, disse que estava se aventurando a conhecer coisas novas, aprender mais sobre a natureza e tudo que o rodeava. Sr. Bicoduto gostou da idéia e perguntou se ele não queria ter um companheiro de viagem que, além de compartilhar da aventura ainda poderia defende-lo de outros predadores. Assim, os dois amigos alçaram grande voos para grande aventura da vida deles, voando alto, bem alto, muito alto, cada vez mais alto, entre as nuvens, mais baixo, entre as árvores, sempre voando, voando, voando, voando, voando e descobrindo maravilhas em cada pedacinho do nosso planeta e continuam voando, voando, voando, voando voando ...............................................................

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

A menina desobediente

Era uma vez uma menina muito sapeca e alegre chamada Nina. Os pais dela sempre estavam chamando a atenção dela por conta das suas teimosias, mas ela não aprendia.
Certo dia, ela estava andando de bicicleta e foi se aproximando da rua, onde passavam muitos carros, lembrou-se de que seu pai sempre alertava a ela de se afastar da rua movimentada e só andar de bicicleta dentro da pracinha. Mas Nina era desobediente e olhou aquela rua comprida e pensou:
- Eu vou andar só aqui na beirinha, longe dos carros e mamãe e papai nem estão olhando...
E assim ela começou a andar de bicicleta bem rápido, sentindo-se na maior aventura de sua vida. Foi quando ela perdeu o controle da bicicleta e caiu... caiu tão perto dos carros que quase foi atropelada por um ônibus.
Embora ela não tenha sido atropelada, se machucou bastante, quebrando uma perna, ralando o cotovelo e destroncou dois dedinhos.
Quando estava no hospital seus pais ficaram felizes por ela estar viva, mas lamentaram que tivesse acontecido esse acidente. Nina estava muito arrependida de não ter ouvido os pais.
Quando ela já estava bem e estava no recreio da escola, sua amiga Veronica a chamou para subir no muro e pegar umas maçãs lá no alto. Mas Nina lembrou que a professora havia dito para ninguém subir e não quis fazer a travessura, mas Veronica não quis obedecer e subiu e............ caiu!
Nina ficou feliz por ter sido obediente, após ter aprendido uma grande lição, mas ficou triste em ver a melhor amiga chorando.
Mas é assim... estamos sempre aprendendo e sendo mais felizes.

terça-feira, 29 de junho de 2010

A Árvore generosa

Essa história é magnifíca! pena que não é minha...
Do original de Shel Silvertein, Adaptado por Fernando Sabino


Era uma vez uma Árvore que amava um Menino.

E todos os dias, o Menino vinha e juntava suas folhas.
E com elas fazia coroas de rei.

E com a Árvore, brincava de rei da floresta.
Subia em seu grosso tronco, balançava-se em seus galhos!
Comia seus frutos.
E quando ficava cansado, o Menino repousava à sua sombra fresquinha.

O Menino amava a Árvore profundamente. E a Árvore era feliz!
Mas o tempo passou e o Menino cresceu!


Um dia, o Menino veio e a Árvore disse: "Menino, venha subir no meu tronco, balançar-se nos meus
galhos, repousar à minha sombra e ser feliz!"
"Estou grande demais para brincar", o Menino respondeu. "Quero comprar muitas coisas. Você tem algum dinheiro que possa me oferecer?"
"Sinto muito", disse a Árvore, "eu não tenho dinheiro.
Mas leve os frutos, Menino. Vá vendê-los na cidade, então terá o dinheiro e você será feliz!"
E assim o Menino subiu pelo tronco, colheu os frutos e levou-os embora.

E a Árvore ficou feliz!
Mas o Menino sumiu por muito tempo...
E a Árvore ficou tristonha outra vez.
Um dia, o Menino veio e a Árvore estremeceu tamanha a sua alegria, e disse: "Venha, Menino, venha subir no meu tronco, balançar-se nos meus galhos e ser feliz".
"Estou muito ocupado pra subir em Árvores", disse o menino.
"Eu quero uma esposa, eu quero ter filhos, pra isso é preciso que eu tenha uma casa. Você tem uma casa pra me oferecer?"
"Eu não tenho casa", a Árvore disse. "Mas corte meus galhos, faça a sua casa e seja feliz."
O Menino depressa cortou os galhos da Árvore e levou-os embora pra fazer uma casa.
E a Árvore ficou feliz!
O Menino ficou longe por um longo, longo tempo, e no dia que voltou, a Árvore ficou alegre, de uma alegria tamanha que mal podia falar.
"Venha, venha, meu Menino", sussurrou, "Venha brincar!"
"Estou velho para brincar", disse o Menino, "e estou também muito triste." "Eu quero um barco ligeiro que me leve pra bem longe.
Você tem algum barquinho que possa me oferecer?"
"Corte meu tronco e faça seu barco", a Árvore disse.
"Viaje pra longe e seja feliz!"
O Menino cortou o tronco, fez um barco e viajou.
E a Árvore ficou feliz, mas não muito!

Muito tempo depois, o Menino voltou.
"Desculpe, Menino", a Árvore disse, "não tenho mais nada pra te oferecer. Os frutos já se foram."
"Meus dentes são fracos demais pra frutos", falou o Menino.
"Já se foram os galhos para você balançar", a Árvore disse.
"Já não tenho idade pra me balançar", falou o menino.
"Não tenho mais tronco pra você subir", a Árvore disse.
Estou muito cansado e já não sei subir", falou o Menino.
"Eu bem que gostaria de ter qualquer coisa pra lhe oferecer", suspirou a Árvore. "Mas nada me resta e eu sou apenas um toco sem graça. Desculpe..."
Já não quero muita coisa", disse o Menino, "só um lugar sossegado onde possa me sentar, pois estou muito cansado."
"Pois bem", respondeu a Árvore, enchendo-se de alegria."
"Eu sou apenas um toco, mas um toco é muito útil pra sentar e descansar."
"Venha, Menino, depressa, sente-se em mim e descanse."
Foi o que o Menino fez. E a Árvore ficou feliz!

A AMIZADE É UM SENTIMENTO QUE SE LEVA PARA SEMPRE...

domingo, 20 de junho de 2010

Lobo mau?

Era uma vez um lobo grande e faminto. Estava em sua casa com muita fome e decidiu abrir a geladeira para comer algo - estava vazia, completamente vazia. Abriu o armário da despensa: cheio de teias de aranha... Então pegou sua vara de pescar e decidiu comer um peixe bem gostoso.
Após mais de duas horas sem nada morder a sua isca, finalmente o anzol consegue pegar algo e quando ele puxa, percebe que o anzol enganchou em um sapato velho. Que frustração... Que fome!!!
Decide, então, caçar algum animal para comer.
Percebe um coelho comendo a uma distancia razoável e corre para pega-lo, mas o danado do coelho é mais rápido e sai pulando, fugindo do lobo faminto, até entrar em sua toca subterrânea.
O lobo não desanima. Imediatamente descobre um ninho com alguns filhotes de passarinho e decide subir na árvore para pega-los. Consegue subir e ficar bem próximo do ninho, estica o braço para o alto e quando estava quase alcançando, o galho em que estava apoiado se rompe e - BUM! - Lá se vai o Lobo no chão. Caiu com a cara em uma maçã que havia caido da árvore e comeu ela todinha bem rapido, mas o gosto não era bom e ele acabou vomitando tudo.
Nesta hora o Lobo já estava enlouquecido de fome.
Andando desanimado pela floresta, ele ouve vozes e vai seguindo o ruído. Avista uma familia fazendo piquenique. Um cheirinho bom de comida chegou até suas narinas e ele decidiu ir lá para pedir um pouquinho. Mas, coitado do pobre lobo, nem conseguiu se aproximar e a familia já estava em pânico. Todos sairam correndo com medo, menos o pai, que rapidamente pegou sua espingarda e começou a atirar na direção do lobo, que fugiu assustado.
Já estava tão desanimado e fraco de fome, sentou-se em uma pedra grande e começou a chorar. As lágrimas caiam e o estômago roncava, as lágrimas caiam e o estômago roncava... foi aí que ele começou a ouvir ao longe uma voz de menina cantando uma música:
- Pela estrada a fora eu vou bem sozinha,levar esses doces para a vovozinha. Ela mora longe e o caminho é deserto, e o lobo mal caminha aquii por perto, mas a tardinha, ao sol poente, junto a mamaezinha dormirei contente.
Já considerando que a menina ia se assustar com ele, o lobo se escondeu. Viu quando a menina se aproximava com uma cesta cheirosa. Seu estômago roncou mais alto, tão alto que a menina ouviu e parou. Olhando para o céu, falou:
- Ué... ouvi um trovão, mas o céu está tão azul! Será que vai chover? Bom, eu não vou arriscar. Vou correndo levar esse lanche para a minha querida vovó que está doente.
Falando isso, ela acelerou o passo seguiu viagem.
O Lobo começou a seguir a menina seguindo o cheirinho gostoso de doces que vinha de dentro da cesta.
Quando a menina chegou a uma casinha e entrou porta a dentro, o lobo ficou escondido perto da janela para ver a movimentação dentro da casa.
Ele estava quietinho, tentando pensar em uma maneira de se alimentar, pedir um pouco de comida ou revirar mais lixos para ver se conseguia achar algo para cormer, quando a menina retirou todos aqueles doces e pães da cesta e distribuiui em cima da mesa da cozinha para que a sua avó visse - com a fome que estava, o lobo não conseguiu se controlar e, aproveitando que a porta estava encostada, entrou como um furacão lá dentro da casa, assustando a avó e a neta.
Assim que entrou soltando um grunhido de lobo faminto, olhos esbugalhados, boca aberta, babando, tanto a avó quanto a menina tinham certeza de que ele estava ali para pega-las e começaram a chorar e a rezar.
Embora o lobo já estivesse quase em cima da mesa de lanche, se assustou coma reação delas e parou.  Não queria que pensasse que ele queria fazer algum mal - começou a chorar também
Vendo o lobo choraando, as duas se calaram e deixaram de sentir medo.
-  Eu estou morrendo de fome!!! Não consegui pescar um peixe, caçar um aninal, comer frutas... Eu não sei mais o que fazer!!! - Gritou o Lobo desesperado.
o paraA avó ficou com muita pena e decidiu fazer uma coisa: arrumou o lanche na mesa e ainda colocou ouma panela de sopa que havia feito na noite anterior e chamou o Lobo para lanchar com elas.
E foi assim que o Lobo conheceu a Chapeuzinho e a avó e ficou muito amigo delas.
A avó ofereceu um trabalho de jardineiro e de guardião da casa para o lobo, que a partir daquele dia além de ter dinheiro para comprar as suas coisas, ainda comia na casa da vovó.

sexta-feira, 21 de maio de 2010

A casa protegida

Era uma vez uma bruxa muito feia e malvada que toda noite rondava as cidadezinhas montada em sua vassoura voadora. Sempre procurava por uma casa onde houvesse crianças desprotegidas e as roubava de sua familia para transforma-las em escravas ou para colocar no ensopadão - sim, ela adorava crianças com batatas!
Um certo dia, ela estava voando a algumas horas, madrugada a dentro, quando avistou um prédio onde havia uma janela aberta e uma criança pequena dormindo em sua caminha. A criança estava sozinha e, assim, a bruxa se preparou para entrar no quarto bem silenciosamente. Primeiro ela apontou a sua vassoura na direção da janela, que ficava no 8º andar, depois ela acelerou a velocidade para chegar rápido, em seguida ela parou em frente a janela. Deu um sorriso largo mostrando os únicos quatro dentes que possuia em sua boca fedorenta e quando inclinou a cabeça para passar pelo portal da janela, encontrou resistência. Algo a impedia de entrar e ela não sabia o que, pois não via vidro, nem cortina, nem tela e nem grades. Resolveu entrar montada na vassoura e pegou velocidade de longe para forçar a barreira que a impedia de entrar, mas se deu mal! Bateu com tanta força no obstáculo invisível que a estava impedindo de entrar que quebrou dois dentes e caiu lá embaixo no chão. Não desistiu! Subiu na vassoura e parou em frente à janela analisando o que estava acontecendo. Foi nesse momento que apareceu um homem na janela dizendo:
- O que a senhora deseja? Posso te ajudar?
A bruxa levou um sustão, quase caiu da vassoura novamente e respondeu:
- Eu preciso entrar nesse quarto. Essa criança me pertence.
O homem a olhou franzindo as sombrancelhas. Ele era alto, cabelos escuros, olhos castanhos, vestia branco e tinha uma cara muito agradável.
- A senhora não está autorizada a entrar nesta casa. Por favor, vá embora e não volte mais - disse o homem.
- Mas quem é você? Por que eu não consigo entrar pela janela? - Perguntou a Bruxa.
- Eu sou o anjo protetor desta menina e essa casa está protegida contra qualquer investida de energia negativa. Essa energia que protege a casa é a do amor e da oração, dois elementos poderoso, invencíveis e indestrutíveis.
A Bruxa ficou com raiva, afinal era a primeira vez que encontrava um inimigo tão poderoso quanto ela. pegou a varinha mágica apontou para o anjo e tentou o transformar em uma lagartixa, mas se surpreendeu quando o feitiço causou um estouro e explodiu em sua cara, fazendo com que seu cabelo, que já era feio, ficasse todo arrepiado e seu rosto, que era murcho ficasse preto de sujeira.
Ela praguejou e fez como quem ia embora. Queria enganar o anjo, pois sua intenção era entrar no apartamento por outro lugar. Deu a volta e encontrou outra janela aberta que dava para outro quarto onde dormiam a mãe e o pai da criança. Sorriu, um sorriso amarelo com dois dentes e se inclinou para entrar. Não funcionou! Mais uma vez ela bateu em uma barreira invisível e em seguida apareceu uma mulher de cabelos escuros, cacheados, pele negra, rosto alegre e simpático, roupas brancas:
- A senhora não está autorizada a entrar nesta casa. Por favor, se retire.
A bruxa ficou enfurecida e deu um berro de raiva! Pegou a varinha mágica e lançou um feitiço contra a mulher:
- Zilinguidun zilinguidá, numa barata vou te transformar!
O feitiço voltou-se contra ela e causou um raio elétrico que deu um tremendo choque na Bruxa. Esta, saiu praguejando novamente fingindo que ia embora, mas resolvei entrar no apartamento pelo basculante do banheiro. Como ela não cabia no buraco, pegou um vidro com um líquido e o bebeu - era uma poção para encolher. Diminuindo de tamanho, foi na direção no basculante, mas não conseguiu entrar novamente.
- Mas será possível que não há uma brecha sem proteção para eu entrar? - Gritou enfurecida a Bruxa.
Nesse momento apareceu um outro homem de branco, cabelos grisalhos e olhos verdes:
- Minha amiga, desista. Desista de entrar nesse lar e desista de fazer essas maldades. Ainda dá tempo de você mudar sua vida!
Mas a Bruxa não queria saber, estava tão brava que pegou uma poção endiabrada, poderosíssima e a jogou no homem. Sua intenção era transforma-lo em um sapo fedido, mas a poção voltou para ela e quem se transformou no sapo foi ela. A vassoura voadora, que era enfeitiçada levou o sapo para casa (da bruxa) e desde esse dia não se ouviu mais falar da Bruxa ladra de criancinhas.
De todo modo, todos os lares em que o amor e a oração são fortes estão protegidos de toda  investida do mal!

segunda-feira, 15 de março de 2010

Era uma vez um guerreiro chamado Gisho que possuia um poder muito grande que vinha de seu coração bondoso e caridoso. Gisho morava em Fewinka, planeta da galáxia de Delpholius, muito distante da nossa galáxia.
Os maiores inimgos dos seres neste planeta eram invisíveis, monstros espirituais. Eles possuiam o poder de se aproximar das pessoas e falando ao ouvido delas conseguiam fazer com que fizessem o que queriam, falassem o que desejavam e se sentissem da forma como eles sugeriam. E eles adoravam fazer isso! Sentiam como se fossem donos das pessoas, como se fossem os chefes, poderosos! Se divertiam em ver que as pessoas sofriam...
Mas esses inimigos espirituais nem sempre conseguiam controlar todas as pessoas. Havia pessoas que eles encontravam com muita dificuldade de se fazer ouvir, mas eles não desistiam fácil! Ou quando realmente viam que a pessoa era forte o bastante, desistiam e partiam para outras vítimas.
E foi assim que os inimigos invisíveis encontraram Gisho. Eles ficaram com muita raiva porque não conseguiam nem se aproximar dele porque havia um outro ser invisível junto. Era um espírito iluminado, uma luz forte que quase não dava para ver seu rosto... e quando eles tentavam se aproximar de Gisho uma força estranha, como um escudo lançava eles para trás.
Eles foram embora mas não desistiram. Disseram que iam pensar em uma maneira de prejudicar Gisho e voltariam.
Logo que se afastaram de Gisho, eles encontraram uma mulher na rua, ia trabalhar. Se aproximaram dela e fizeram com que ela caísse no chão, machucando os joelhos. Enquanto ela se levantava, com vergonha e com dor, eles riam dela... começaram a falar no ouvido dela para ela tratar mal as pessoas no trabalho dela e ela sentiu uma vontade de tratar mal as pessoas e fez isso. Por sorte da mulher, ela trabalhava na mesma empresa que Gisho e este quando viu o que ela fazia, disse a ela que alguma coisa estava errado porque ela não era assim. Ela pensou e  percebeu que ele tinha razão. Gisho disse a ela para respirar fundo, fechar os olhos e pensar em Deus, imaginar uma luz dentro dela, formando um escudo protetor. E assim ela o fez. Sabe o que aconteceu? Os inimigos invisíveis foram empurrados para trás por este escudo da mulher e eles não conseguiam mais se aproximar dela. Ficaram com muita raiva e foram embora.
Tiveram um plano muito bom para acabar com Gisho: Iam atacar pessoas que ele gostava muito para que ele ficasse trsite e a energia dele se enfraquecesse. E assim fizeram. Primeiro atacaram o irmão mais novo dele, fizeram com que o irmão perdesse o emprego e se sentisse triste demais. No mesmo dia eles atacaram a prima de Gisho, fizeram com que ela brigasse com uma amiga e as duas se atacaram, se bateram e acabaram sendo presas pela polícia. Atacaram também a mãe de um greande amigo, fazendo com que ela ficasse muito doente.
Realmente Gisho ficou muito preocupado e começou a se sentir triste com tudo aquilo e foi assim que ele se enfraqueceu. Os inimigos conseguiram se aproximar de Gisho e começaram atentar prejudica-lo. Quando Gisho chegou em casa e sentindo-se irritado, sem paciencia brigou com sua esposa e seu filho, ele percebeu que alguma coisa estava errada e resolveu combater o inimigo... a primeira coisa fazer era recuperar sua alegria de viver e sua fé em Deus. Para isso, fez uma oração sincera, de dentro do coração. Se sentiu mais fortalecido, depois conversou em pensamento com o seu anjo protetor, pediu desculpas por te-lo afastado com seus maus pensamentos e energia baixa e pediu que ele retornasse.
Quando chegou a noite, ele dormiu e em sonho se encontrou com seu anjo protetor e juntos reuniram todos os anjos protetores das pessoas e convocaram todos para que se juntassem a eles na batalha contra esses monstros invisíveis que faziam as pessoas infelizes. A batalha seria no mundo invisível e no mundo físico ou material.
E, assim, no dia seguinte, Gisho convocou todos do planeta Fewinka para ele falar. Quando todos estavam reunidos em uma praça pública, ele ensinoua todos a se proteger dos monstros espirituais e a fortalecerem os anjos protetores. Explicou que quando a gente tem um pensamento ruim e quando a gente fala coisas negativas, palavras ruins, a gente enfraquece nossa luz interior, que é nosso escudo protetor e afasta o nosso anjo. Explicou que naquele momento todos os anjos estavam lutando, de espada em punho com os monstros, mas que existiam outros monstros invisíveis que poderiam vir ao Planeta Fewinka um dia e que todos deveriam estar preparados.
E assim conseguiram derrotar os monstros, fortaleceram os anjos protetores e criaram um escudo tão forte como o de Gisha e o proprio planeta ficou tão iluminado que criou uma luz que vinha de dentro da terra, iluminando tudo ao redor no universo. E foi assim que Fewiinka se transformou em um sol da galáxia de Delpholius. Quando os raios deste sol atingia outros planetas, eles se sentiam mais fortalecidos e iluminados.